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sábado, setembro 29, 2012


Os três poderes ecológicos da urina

Os três poderes ecológicos da urina


Não será dos temas mais agradáveis de falar, mas a verdade é que a urina tem poderes ecológicos muitas vezes ignorados. A revista brasileira Exame publicou três desses “superpoderes”, destacando também a capacidade da urina como energia renovável, possibilitando, por exemplo, o carregamento de gadgets ou computadores.
Descubra alguns dos poderes.
Urina electrizante
Em 2010, investigadores da Universidade de Universidade Heriot-Watt, no Reino Unido, desenvolveram um protótipo de célula combustível que pode produzir energia a partir da urina. Sem gerar nenhum subproduto poluente, o protótipo é capaz de converter energia química contida na ureia em electricidade e água, que também poderia ser reutilizada.
Assim, a urina pode poderia ser aproveitada para produzir electricidade em submarinos e em povoações isoladas, no meio de desertos, por exemplo. Os testes iniciais mostraram resultados positivos, que produziram pequenas quantidades de energia, apontando um potencial promissor.
Irrigar a horta
A urina humana é uma das fontes mas ricas de nitrogénio, fósforo e potássio para plantas, e a sua assimilação é perfeita. Após testar o uso do xixi numa plantação, investigadores finlandeses constataram que ele é um óptimo fertilizante orgânico, sem contar que é abundante e barato.
No estudo, publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, foi avaliado o crescimento de duas plantações de repolho, sendo que apenas uma recebeu urina. A plantação adubada de maneira natural tinha repolhos levemente maiores que a outra, fertilizada com métodos tradicionais.
Neutralizador de CO2
Um estudo publicado este mês sugere a urina como um reagente capaz de capturar gases de efeito estufa, como o CO2. O autor do estudo, o professor Manuel Jiménez Aguilar, do Instituto de Investigación y Formación Agraria y Pesquera de Andalucía, diz que a ureia presente no líquido se decompõe à temperatura ambiente produzindo, entre outras substâncias, o amoníaco, o qual pode juntar-se em solução ao CO2 para formar bicarbonato de amónio.
Segundo o pesquisador, a porção feita a partir de urina será capaz de alcançar uma redução de 1% das emissões globais por ano. O próximo passo é criar protótipos para acoplar ao escape de carros e chaminés de fábricas.

sexta-feira, setembro 28, 2012

Durante esta semana, mais de 3 mil especialistas e investigadores de 80 países estão reunidos em Lisboa na 15.ª Conferência Mundial de Engenharia Sísmica. Não é por acaso que esta edição decorre em Lisboa. Portugal tem-se destacado na investigação científica sobre engenharia sísmica, mas fora das faculdades a realidade é outra: a capital não está preparada para as consequências de um sismo.
15ª CONFERÊNCIA MUNDIAL DE ENGENHARIA SÍSMICA

Para quando o próximo sismo em Lisboa?

Situação na cidade poderia ficar "negra" com um sismo mais fraco do que o de 1755Situação na cidade poderia ficar "negra" com um sismo mais fraco do que o de 1755Imagem: MIGUEL A.LOPES/ LUSA
Durante esta semana, mais de 3 mil especialistas e investigadores de 80 países estiveram reunidos em Lisboa na 15ª Conferência Mundial de Engenharia Sísmica. Um evento de peso na área que acontece de quatro em quatro anos, sempre numa cidade diferente.
Não foi por acaso que esta edição decorreu em Lisboa. Portugal tem-se destacado na investigação científica sobre engenharia sísmica. “Somos bem considerados nesta área” mas “o nosso passado histórico” também contou no processo de escolha, explica ao SAPO Notícias Carlos Sousa Oliveira, presidente da comissão organizadora da conferência.
O terramoto de 1755 continua a ser motivo de “curiosidade” para muitas pessoas, além de ter sido “muito estudado”, diz o professor no Instituto Superior Técnico (IST). Mas se hoje em dia o país produz muita investigação na área da engenharia sísmica, fora das faculdades a realidade é outra: Lisboa não está preparada para as consequências de um sismo.
Lições históricas
“Não estamos livres de sermos atingidos, mas não sabemos quando”, refere Carlos Sousa Oliveira, munindo-se de exemplos mais recentes para mostrar que um sismo semelhante ao de 1755 (8.5 a 9 na escala de Richter) pode voltar a acontecer.
“No Japão já tinha acontecido um terramoto e tsunami como o de 2011 há 500 anos atrás”. Também o Haiti, que sofreu um sismo de magnitude 7 em 2010, “tinha sido atingido por dois sismos semelhantes em 1780”, lembra Carlos Sousa Oliveira, presidente da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica.
“Em termos gerais, sabemos mais ou menos onde pode acontecer, há estudos que mostram alguns cenários possíveis. Não há como prever quando, mas é possível trabalhar para reduzir as incertezas”, realça Carlos Sousa Oliveira.
Um sismo como o de 1755 podia provocar hoje 17 a 27 mil mortos
Mário Lopes, professor do IST, é uma das vozes críticas à falta de atenção que a prevenção sísmica tem recebido da classe política. “Há uma dúzia de anos que estamos a falar com a classe política para tentar mudar alguma coisa mas ninguém se preocupa com a resistência sísmica nos edifícios”, lamenta Mário Lopes.
Fórum online: O professor Mário Lopes esteve nesta sexta-feira no SAPO a responder questões dos utilizadores sobre este tema. Reveja o fórum
Para este especialista, a falta de legislação na área da reabilitação urbana e a falta de fiscalização nas construções são os principais problemas. “Não há uma política sistemática e organizada para reduzir o risco”, sentencia.
Se Lisboa fosse atingida por um sismo igual ao de 1755 poderiam resultar daí 17 a 27 mil mortes, de acordo com um estudo doLaboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Mas Mário Lopes assegura: “a situação fica negra com um sismo mais fraco”. Carlos Sousa Oliveira refere que "um sismo de 6.5 já ia trazer grandes problemas".
“As nossas infraestruturas têm um potencial de vulnerabilidade grande a um sismo”, refere. Edifícios públicos como hospitais, escolas ou repartições públicas poderiam não aguentar. Por exemplo, o maior hospital de Lisboa, o Santa Maria, “foi construído antes de haver regulamentação técnica”. “Os edifícios construídos antes de 1959 não foram projetados para receber sismos”, salienta o professor do IST. 
Já os edifícios da Baixa pombalina, construídos depois do sismo de 1755 com a intenção de serem mais resistentes, ficariam provavelmente muito danificados. “O problema são as alterações que se fazem nestes edifícios”, refere Mário Lopes.
Colocar a prevenção sísmica na agenda política
Mário Lopes lembra que em 2010 foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República uma resolução onde foi recomendada ao Governo a “adoção de medidas para reduzir os riscos sísmicos”. “Mas não há nenhum governo que a aplique”, diz.
O professor reconhece que “neste momento de crise não se pode fazer grande coisa, mas a reabilitação em larga escala devia estar a ser preparada”.
Já Carlos Sousa Oliveira considera que não se tem feito muito no país para reduzir riscos porque não tem havido sismos. Espanha e Itália, por sua vez, estão a ser atingidas por sismos com mais frequência e por isso há mais esforços para reabilitar edifícios.
“Itália já tem um programa a funcionar em pleno para edifícios públicos, escolas, hospitais”, exemplifica o presidente da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica. Em Portugal, “os governos olham para o problema de uma maneira displicente”, conclui. 

terça-feira, setembro 25, 2012


Tailândia: Criado núcleo da EUNIC


A comemoração do Dia Europeu das Línguas, a 26 de setembro, com a realização de um ‘Languages Café’ em Banguecoque, é a primeira iniciativa do recém-criado núcleo EUNIC (rede de institutos nacionais de cultura da União Europeia) da Tailândia.
O núcleo é apresentado publicamente dia 19, numa conferência de imprensa em Banguecoque, em que serão também divulgados os seus próximos projetos: ‘Languages Café’, participação na feira Banguecoque Capital Mundial do Livro 2013 e no festival de artes de rua BUKRUK, também no próximo ano.
Prevê-se a presença dos chefes de missão dos países envolvidos no núcleo EUNIC Tailândia nesta conferência de imprensa como forma a evidenciar o apoio de cada país envolvido à estrutura europeia EUNIC.
O núcleo EUNIC Tailândia integra o Camões, IP, o British Council, o Goethe Institute, a Alliance Française, as embaixadas de França, Espanha e Itália e a Delegação da UE na Tailândia.
O café ‘Too Fast to Sleep’ será o palco do Languages Café, onde jovens tailandeses e europeus falantes de alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e português podem praticar as várias línguas que dominam, conversar sobre as suas culturas, trocar pontos de vista ou simplesmente socializar.
A iniciativa vai contribuir para o conhecimento da diversidade linguística e cultural europeia e será também uma oportunidade para divulgar o núcleo EUNIC e cada dos seus membros na Tailândia.

domingo, setembro 23, 2012

“As folhas das árvores não devem ser varridas para o lixo"

Opinião, Sara Ventura Silva: “As folhas das árvores não devem ser varridas para o lixo”

 “AQUI SEGUE A MINHA DICA DE SUSTENTABILIDADE, que ainda não vi ninguém fazer. Tenho horror quando vejo as câmaras municipais a varrer, para o lixo, as folhas que caem das árvores.

As folhas decompõem-se!
Mesmo numa cidade em que grande parte do piso é impermeável, as folhas vão sempre ter um destino. São levadas pelo vento, vão parar a um campo, e decompõem-se; algumas formigas aproveitam; algum pássaro as leva para o ninho. A febre da limpeza urbana é tanta que já ouvi pessoas dizer que fica horrível as folhas acumuladas na beira dos passeios. Ora, o que caracteriza o Outono?
Pois bem, sempre que vou a caminhar pela rua, aproveito e piso todas as folhas que posso.
Piso-as todas quando vou, volto a pisá-las quando venho, para as deixar em pedacinhos! Pelo menos estas ninguém varre para deitar para o lixo.
Só é preciso mudar um pouco de rumo e em vez de caminhar no centro do passeio, caminho por cima das folhas. E adoro ouvi-las estalar!”
Sara Ventura Silva
Gostaria de escrever um artigo de opinião no Green Savers? Envie-nos o seu texto para info@greensavers.pt ou cmartinho@gci.pt.

sábado, setembro 22, 2012

Empresas japonesas desenham aparelho que ajuda idosos a caminhar



Empresas japonesas desenham aparelho que ajuda idosos a caminhar

A Murata Manufacturing e a Yukikazu, duas empresas japonesas, estão a apresentar o KeePace, um aparelho que ajuda as pessoas mais velhas ou com problemas de locomoção a caminhar.

Uma das novidades do KeePace é uma terceira roda, que dá um melhor suporte e permite que o aparelho fique de pé quando está parado ou é desligado. Um protótipo do produto foi apresentado na feira CEATEC de 2011. Desde então, o KeePace já foi melhorado, sobretudo no seu guiador e estrutura de suporte.
Recorde este aparelho da Honda.
A Yukikazu detém perto de metade do mercado japonês de aparelhos para locomoção e cadeiras de rodas eléctricas. A Murata, por seu lado, tem uma tecnologia que detecta mudanças na velocidade angular, o que permite uma melhor utilização de aparelhos deste género.
Segundo o Gizmag, as condições de segurança do produto serão agora examinados, para perceber se a sua comercialização imediata é viável. Veja algumas fotos do aparelho.

sexta-feira, setembro 21, 2012

Primeiro liligre do mundo nasce num zoo da Sibéria

Primeiro liligre do mundo nasce num zoo da Sibéria (com FOTOS)
O ligre é o maior felino do mundo, pode pesar 725 kgs e ter até quatro metros. Os machos deste animal são estéreis, uma vez que o número de cromossomas do leão e do tigres são pares, mas as fêmeas podem acasalar com outro animal com características parecidas, como foi o caso. Porém, os seus filhos podem ter uma saúde frágil.
Segundo alguns cientistas, o enorme tamanho dos ligres deve-se à ausência de genes que condicionem a produção das hormonas inibidoras do crescimento. Isto também acontece porque, nos leões, esta é uma herança materna e nos tigres paterna, por isso os ligres não recebem estes genes.
Por isso, os tigreões – cruzamento entre uma leoa e um tigre – têm um tamanho normal.
Hoje, a grande maioria dos ligres nascem em cativeiro. Até porque o leão e o tigre só co-existem, na natureza, no bosque de Gir, na Índia.

quarta-feira, setembro 19, 2012

São 7 as fotos

Suécia: hotel flutuante tem a suíte a três metros de profundidade


Desenhado por Mikael Genburg, conhecido por ter criado um hotel num parque verde citadino, o Utter Inn é o local perfeito para quem está farto de praias ou paisagens urbanas. Para além de ser flutuante, o hotel tem a sua suíte debaixo de água. E com janelas, ou seja, pode adormecer, literalmente, a ver a biodiversidade marinha.
O hotel inspira-se numa tradicional casa de campo sueca, com um quarto, uma pequena cozinha e uma sala. O Utter Inn abriu em 2000 e foi motivado pela curiosidade de Genburg, que explica agora que apenas queria perceber se a ideia funcionava.
“Acho que não há nenhuma experiência como dormir debaixo de água – e muitas pessoas já vieram experimentar se gostam”, explicou o designer ao Daily Mail. “É como um aquário ao contrário – os peixes gostam de olhar para os hóspedes, são fascinados por eles”.
Outras das vantagens do hotel é a possibilidade de pegar no seu bote insuflável e ver uma das ilhas desabitadas do lago.

terça-feira, setembro 18, 2012










A polaca Deep Ocean Technology e a suíça Big Invest estão a preparar a construção de um hotel submarino no Dubai, o Water Discus Hotel, um edifício com design futurista e que se expande por 21 andares debaixo de água.
Segundo a Deep Ocean Technology, quem conseguir reservar um dos vários quartos submarinos disponíveis poderá sentir-se dentro de uma Atlântida verdadeira, no Golfo Pérsico.
Mas os planos não ficam por aqui. A joint-venture suíço-polaca quer exportar o conceito para outros locais do mundo. A nova empresa está a pesquisar métodos de construção marinhos, procurar novos investidores e descobrir possíveis localizações para a sua cadeia hoteleira aquática.
Segundo o Inhabitat, os Emirados Árabes Unidos, as Maldivas, Omã e a Martinica estão na pole position para receber o Water Discus Hotel.
Ainda de acordo com o agregador, os discos colocarão à disposição dos hóspedes uma piscina, solário, SPA, restaurantes e um heliporto. E podem ser flutuantes, para situações de emergência.
Apesar de os responsáveis afirmarem que o hotel será também um centro para a pesquisa da biodiversidade marinha – um laboratório para protecção dos oceanos – a verdade é que este não nos parece um projecto hoteleiro muito sustentável.

Qual a sua opinião?

sábado, setembro 15, 2012

Vale da Morte (Califórnia) teve o dia mais quente de sempre: 56,7ºC


Vale da Morte (Califórnia) teve o dia mais quente de sempre: 56,7ºC

É oficial: o Vale da Morte, na Califórnia (Estados Unidos), registou a temperatura mais alta de sempre, no longínquo dia de 7 de Outubro de 1913. O recorde de temperatura foi agora confirmado pela Organização Meteorológica Mundial, mas a história é complexa.
Durante nove anos, a temperatura registada no Vale da Morte foi considerada a mais quente de sempre no Planeta. Em 1922, porém, observações feitas em Al Azizia, na Líbia, registaram 58ºC, tornando este local no mais quente de sempre.
Até 2010, altura em que o director do departamento climático do Centro Meteorológico da Líbia, Kahlid Ibrahim El Fadli, descobriu um documento-chave para a investigação: o registo original da observação do dia 13 de Setembro de 1922. Segundo El Fadli, os observadores oficiais foram substituídos dois dias antes desse registo, e os novos meteorologistas trocaram duas colunas essenciais para a observação.
El Fadli explicou ainda que, a partir da substituição dos observadores, as temperaturas diárias começaram a subir, em média, 7ºC em relação às outras estações de observação da região. A tendência continuou durante o resto de Setembro e Outubro.
Esta descoberta foi feita ainda em 2011, poucos dias antes da revolução líbia, por isso o responsável pelo Centro Meteorológico da Líbia não conseguiu entrar em contacto com os seus colegas internacionais.
Agora, as investigações de El Fadli foram aprofundadas e corroboradas por outros cientistas, incluindo a Organização Meteorológica Mundial, que recuperou o dia 7 de Outubro de 1913, no Vale da Morte, Califórnia, como o mais quente de sempre no mundo.
Leia as conclusões da Weather Underground 

sexta-feira, setembro 14, 2012

“As flores da nossa cidade… que ninguém conhece”

Opinião, Ana Penha: “As flores da nossa cidade… que ninguém conhece”
“O QUE SÃO ROSAS, MALMEQUERES OU CRAVOS todos sabem. Mas quantas flores conhecemos?
São inúmeras as flores com que nos deparamos em plena capital de que nada sabemos. Alegram o nosso espaço, quebram o cimento, mas são simplesmente flores. Anónimas. Sem história. Sem identidade.
Pois as flores citadinas têm muito que se lhe diga. Algumas delas provêm de árvores e mostram-se à vez. A flor das olaias é das primeiras a aparecer com o seu tom rosa arroxeado; depois, dá-se o despertar da flor dos castanheiros da Índia vermelhos e a dos jacarandás; segue-se a das catalpas.
Existem igualmente as buganvílias, as lantanas, os ibiscos, os agapantos ou também denominados lírios do Nilo… – a título de curiosidade, há quem diga que este nome se deve ao seu formato (um caule comprido, como se fosse o rio oriundo no interior de África desaguando no Mediterrâneo num delta de pétalas).
Há tantas outras… Agora que escrevo, num verão avançado, quem está a realçar o ar da sua graça, são as yuccas com umas flores brancas em cachos.
O desconhecimento generalizado é desmerecido. É de todos o direito de conseguir ver, apreciar, encantar com as peças de arte trazidas pelo avançar das semanas.
Pagamos para vermos pinturas ou esculturas. As flores da nossa cidade são igualmente formas artísticas. São o resultado do esmero da natureza e dos senhores e senhoras que tomam conta dos nossos jardins.
Porque não as conhecemos? Porque olhamos, mas não as vemos?
A resposta parece-me simples: tal não nos foi incutido!
Não seria de ensinar as crianças acerca das plantas que nos rodeiam?  Vejo os miúdos a aprender acerca de um rol de animais: da savana africana, às zonas gélidas do Ártico. Já as flores do jardim ali do lado…
Não seria também de ultrapassar o anonimato com uma maior identificação das plantas nos nossos jardins, e com a divulgação mais abrangente das suas especificidades, curiosidades, perfumes e relações com outros seres?
É que Natureza, Arte e Conhecimento ligam tão bem…”
Porque não sabemos o nome

Tenho de exclamar apenas:

“Quantas flores amarelas!”
Paulo Franchetti

(Opinião, Ana Penha)

 Ana Penha é Engenheira do Ambiente com 15 anos de experiência profissional. Estudou na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, e tem um Mestrado em Economia e Política da Energia e do Ambiente no ISEG, um Executive MBA no ISG, e um Master of Science in Energy Management ministrado na Bodø University College (Noruega) e na MGIMO – Moscow State Institute of International Relations (Rússia)

quinta-feira, setembro 13, 2012

Se é para recomeçar que seja até ao fim...

 

Green Project Awards Portugal 2012: todos os vencedores

Green Project Awards Portugal 2012: todos os vencedores
Areias do Seixo (Agricultura, Mar e Turismo), CENIMAT/FCT-UNL (Investigação & Desenvolvimento), Compta (Information Technology), Spheraa (Eficiência e Recursos), ISA (Produto ou Serviço) e Sociedade Ponto Verde (campanha de mobilização) são os grandes vencedores da 5ª edição dos Green Project Awards Portugal.
A cerimónia de entrega de prémios realizou-se hoje de manhã, em Lisboa, e concedeu ainda sete menções honrosas: Câmara Municipal de Lisboa, Modelo Continente, Universidade Fernando Pessoa / Universidade do Minho, Rodoviária de Lisboa, Simtejo, Lipor e Amb3E.
Fique com todos os premiados e a respectiva shortlist.

Green Project Awards 2012
SHORTLIST – Categoria Agricultura, Mar e Turismo
Areias do Seixo Empreendimentos Hoteleiros, Lda
Areias do Seixo Charm Hotel
Vencedor
Câmara Municipal de Lisboa
Parques Hortícolas Municipais (Quinta da Granja e Jardins de Campolide)
Menção honrosa
Modelo Continente Hipermercados,S.A.
Política de Pescado Sustentável da Peixaria
Menção honrosa
Zmar Eco Campo Resort & Spa
Zmar Eco Campo Resort & Spa
Moinhos da Tia Antoninha, Emp. Tur., Lda
Moinhos da Tia Antoninha
SHORTLIST – Categoria Investigação & Desenvolvimento
CENIMAT/FCT-UNL
Tecnologia verde de baixo custo para testes de diagnóstico: Lab-on-Paper
Vencedor
Universidade Fernando Pessoa/Universidade do Minho
Suporte Publicitário Biodegradável com Efeitos Camaleónicos (UFP/UM)
Menção honrosa
Instituto Superior Técnico de Lisboa
Caracterização e recuperação de vidro de embalagem contido no rejeitado de tratamento mecânico e biológico
Universidade de Aveiro
Terapia fágica como alternativa de baixo impacto ambiental para inativar bactérias patogénicas em pisciculturas
Laboratório Nacional de Energia e Geologia
InEDIC – Innovation and Ecodesign in the Ceramic Industry
SHORTLIST – Categoria Information Technology
Compta Emerging Business
EZWaste
Vencedor
Rodoviária de Lisboa, SA
Informação Sem Barreiras
Menção honrosa
EMAC – Empresa de Ambiente de Cascais – E.M, S.A.
SGEV – Sistema de Gestão de Espaços Verdes
Vodafone Portugal
Praia Directo
Instituto Geográfico Português
O SIARL – Sistema de Administração do Recurso Litoral
SHORTLIST – Categoria Gestão – Eficiência e Recursos
Spheraa – Produção de Energia, Lda.
TERESA – Turbina de Energia Renovável Em Sistema de Abastecimento
Vencedor
Simtejo, SA
Telhado Vivo da ETAR de Alcântara
Menção honrosa
Aguas do Douro e Paiva, S.A.
Um modelo de gestão integrada sustentável para empresas de abastecimento de água
EDP Distribuição
INOVGRID
IKEA Portugal
Projecto IKEA Loures
SHORTLIST – Categoria Produto ou Serviço
ISA – Intelligent Sensing Anywhere, S.A.
Cloogy
Vencedor
LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto
Projeto Horta à Porta – Hortas Biológicas da Região do Porto
Menção honrosa
Xerox Portugal
Xerox GO Green
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, SA
Calculadora de Carbono CGD
Associação para a Valorização Ambiental da Alta de Lisboa (AVAAL)
Horta Acessível
SHORTLIST – Categoria Campanha de Mobilização SIC Notícias
Sociedade Ponto Verde
Reciclar é Dar e Receber
Vencedor
Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos
Quartel Electrão
Menção honrosa
ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental
Projeto Rios
Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome
Campanha Papel por Alimentos
Associação Bandeira Azul da Europa
Maré Humana

quarta-feira, setembro 12, 2012

Pequeno exame ao olho pode detectar primeiros sinais de Alzheimer

Pequeno exame ao olho pode detectar primeiros sinais de Alzheimer


Cerca de 35 milhões de pessoas sofrem de Alzheimer em todo o mundo, de acordo com a Fisher Center for Alzheimer Research Foundation, sendo esta doença responsável por um quinto das mortes dos maiores de 65 anos.
Os sintomas podem demorar vários anos até serem suficientemente nítidos, mas o diagnóstico precoce, tal como em várias outras doenças, é essencial para uma melhor gestão do processo.
Agora, este diagnóstico pode ser célere. Pesquisadores britânicos descobriram um teste ao olho que pode ajudar a detectar os primeiros sinais de Alzheimer. Como? Tentando, a partir da forma como o cérebro controla o movimento dos olhos, estudar pistas sobre as capacidades cognitivas da mente humana, como a sua atenção e memória.
O estudo, desenvolvido por cientistas da Universidade de Lancaster em conjunto com o Royal Preston Hospital, envolveu 19 doentes de Alzheimer, 25 pacientes de Parkinson, 17 idosos e 18 jovens saudáveis.
Os investigadores pediram aos participantes para seguirem o movimento da luz num monitor de computador e, ocasionalmente, perguntaram-lhes para afastarem o olhar da luz. A pesquisa concluiu que os doentes de Alzheimer não erraram quando lhes pediram para olhar para a luz, mas não conseguiram afastar o olhar da luz.
Os erros que estes pacientes não conseguiram corrigir foram 10 vezes mais frequentes que nos outros grupos. Os cientistas também mediram a função da memória entre os pacientes de Alzheimer que acharam o teste difícil, sugerindo uma correlação com as capacidades de memória.
Os resultados deste teste podem demonstrar sinais iniciais da doença de Alzheimer na população, o que melhora as perspectivas de a tratar.
“Este é um estudo percursor porque conseguimos provar que a dificuldade em perceber e corrigir os erros é, provavelmente, causada por um problema nas redes de memória do cérebro, que nos permitem armazenam a posição espacial dos objectos no ambiente”, explicou Trevor Crawford, investigador do departamento de Psicologia e Centro de Pesquisa da Idade da Universidade de Lancaster.
Interessa-se por este tema? Entre 17 a 20 de Setembro, o Teatro Comuna de Pesquisa, Lisboa, vai organizar o primeiro Ciclo de Cinema e Conferências sobre a Doença de Alzheimer. O Dia Mundial da Pessoa com Alzheimer comemora-se no dia 21 de Setembro. Mais informações em www.alzheimerportugal.org