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terça-feira, novembro 30, 2010

Neva a potes!!!

 
 . (bolinha vermelha)

Conheceremos nós, de facto, as pessoas com quem vivemos?

  

     Vi no fim-de-semana um documentário sobre uma história inacreditável. Normalmente não falo sobre estes assuntos, mas dá que pensar quando julgamos conhecer os outros.

    Começo por contar a história como o realizador decidiu, mas obviamente de forma sucinta...

    Um médico conceituado a trabalhar como investigador para OMS, casado com uma prima afastada formada em enfermagem e pai de dois filhos, foi o único sobrevivente de um incêndio que devastou a sua moradia em França. Na altura, os bombeiros constataram a morte das duas crianças e a da sua mulher sem suspeitas de maior, uma vez que os corpos estavam parcialmente queimados.. Repararam que a senhora tinha o crânio fracturado e atribuíram o sucedido ao desmoronamento de parte da casa. Entretanto, havia que avisar os pais do médico. Do interior da casa ninguém respondia. Arrombaram a porta, e para grande espanto da polícia, os dois jaziam mortos. Tinham sido abatidos a tiro. Eles e o Labrador da família. Decidiram, então, verificar os corpos das vítimas do incêndio e constataram que à excepção da mulher, as crianças também tinham sido mortas a tiro. Entretanto o médico em quem toda a família e amigos depositara toda a confiança, encontrava-se em coma. Eram necessárias respostas que no momento não podiam ser dadas. A polícia continuou as investigações e fez uma série de telefonemas. Descobriu, então, que o conceituado médico nunca tinha passado do segundo ano de medicina e que nunca tinha sido, por isso,  investigador nem trabalhado para a OMS. Antes de passar a ser um assassino era sobretudo um mitómano. Como conseguia então este conceituado médico levar uma vida desafogada? Simples! Ninguém ousava pôr em questão tão prestigiado médico que privava com os maiores especialistas da profissão e com a classe política! Não houve familiar dele nem amigo que não revertesse elevadas somas de dinheiro para ele depositar na Suiça. Foi com este dinheiro que viveu durante 20 anos! As complicações começaram a surgir alguns anos antes quando pela primeira vez o sogro resolve pedir contas...Os acontecimentos recentes vão desencadear uma descoberta no mínimo suspeita. Durante a construção de uma casa, o sogro cai e morre. Na altura, a única pessoa que estava junto dele era o protagonista da história. Após as mortes mais recentes, tentou-se reabrir o processo da morte do sogro, mas a juíza deu o dossier como encerrado ( franchement!!!). Outra das pessoas a querer reaver o seu dinheiro foi uma amiga. Ele foi ganhando tempo  dizendo-lhe que há regras específicas para o levantamento de determinados depósitos e que só poderá fazê-lo mais tarde. Aproveitando o facto de ter conhcimento de que o filho da sua amiga sofria de uma determinada deficiência, convenceu-a que um político a poderia ajudar e marcou um jantar para se conversar sobre isso e,ainda, para lhe entregar o dinheiro. Interessada, ela acreditou e encontraram-se. A caminho, ele sai do carro e tenta matá-la. Ela vai dizer uma frase que lhe salva a vida: - Pensa nos meus filhos! Não esquecer que o impacto desta frase se deveu, sobretudo, ao facto dele, entretanto, já ter matado todos os seus, como mais à frente veremos...

     Há um cenário típico descrito pelos psiquiatras: quando as pessoas são mortas pelas costas é porque se trata de alguém próximo que não quer cruzar-se com o seu olhar.

     E foi isso que aconteceu. Enquanto os filhos viam os bonecos animados, o falso médico dirigiu-se ao quarto da sua mulher e com o rolo da massa, desfez-lhe o crânio. Lavou a arma do crime. Desceu e disse à filha para subir e para se deitar. Disse-lhe para tapar a cara com a almofada que se tratava de um jogo e atirou três tiros certeiro num pulmão. Morte instantânea! Desceu, enquanto o filho via a TV. Pediu-lhe para subir e a cena repetiu-se: disparou mais uma vez com precisão. Morte instantânea! Desce e fica a fazer zapping pelos canais. Sai e vai jantar com os pais. Após uma refastelada refeição, pede para o pai subir ao andar superior, pois há um problema com a chauffage. O pai sobe e é morto pelas costas. Desce e diz à mãe a mesma coisa. A mãe sobe e é morta pelas costas. Limpa a arma e coloca-a no sítio. É, exactamente, depois de todos estes crimes consumados que ele se encontra com a tal amiga que escapou.
  Volta a sua casa e rega os corpos dos filhos e da mulher com gasolina e ateia fogo. Quando os bombeiros chegam vêem apenas uma silhueta a tentar salvar-se perto de uma janela. Era ele.

    Em resumo, ouvidos os psiquiatras e juízes, este homem toda a vida se viu obrigadao a mentir para não decepcionar os outros, daí dizer que para se encontrar a si próprio precisava de os matar a todos!

   Sempre com grande frieza quando lhe perguntavam como se sentia, respondia:

   - Agora, sou eu!

   Dois episódios curiosos durante o processo no tribunal:

  Embora nunca colaborasse muito em relação a determinados pormenores (dizendo que não se recordava por estar sob medicação) quando uma testemunha, a empregada da tabacaria disse que ele tinha comprado os jornais: La Libération e L'Équipe na noite do crime, ele respondeu:

   - Nunca compro L'Équipe!
( é perfeitamente normal que nos lembremos daquilo que não lemos, digo eu).

   E perante tanta frieza, à pergunta:

   - Fale-nos do seu cão.

   Ele soluça que nem um perdido!

   Não esquecer que este homem lia imenso sobre tudo o que se relacionava com a medicina ( não passou para o terceiro ano porque não acordou a tempo de fazer um exame...e as mentiras começaram a partir daí), ora devido a isso, ele era perfeitamente capaz de enfrentar os verdadeiros colegas de profissão, ao ponto de, um dia, num jantar, um verdadeiro especialista em cardiologista, após uma longa conversa tida com o mitómano sobre as mais recentes descobertas no âmbito da medicina e, nomeadamente, no que à cardiologia dizia respeito, disse:

   - Ao pé destas pessoas, nós sentimo-nos pequenos! 


  Provocatoriamente pergunto:

 

  - Conhece a(s) pessoa(s) com quem vive?

segunda-feira, novembro 29, 2010

  

           O próprio Eckhart Tolle diz que nunca é demais retermo-nos na repetição do que ele diz para melhor assimilarmos a essência do que é dito.
           Não parar de pensar é uma aflição insuportável. Esse barulho mental incessante impede que encontremos esse reino de calma interior que é indissociável do SER. Esse barulho cria igualmente um falso eu erigido pelo ego que projecta uma sombra de medo e de sofrimento em relação a tudo.

           O filósofo francês Descartes acreditou ter descoberto a verdade quando fez a sua célebre declaração:

        - Eu penso, logo existo.

        De facto, ele acabara de formular o maior dos erros - aquele de assimilar o pensamento ao SER e a identidade ao pensamento.



in Le Pouvoir du Moment Présent

domingo, novembro 28, 2010



As vidas diferentes que podemos viver consoante as pessoas que se cruzam connosco...

sábado, novembro 27, 2010

Amy Winehouse - Will You Still Love Me Tomorrow

  O Ser constitui a essência invisível e indestrutível mais profunda. Quando você está presente, quando a sua atenção está totalmente e intensamente no presente, é desta forma que pode sentir o SER, mas nunca o poderá compreender mentalmente.Encontrar esta presença do ser e manter-se neste estado de "sensação de realização", é isso a iluminação.

Eckhart Tolle

quinta-feira, novembro 25, 2010

  Há realmente dias muito estranhos e nunca ninguém pode dizer que está bem...

No espaço de duas horas, fui vítima do seguinte:

   Num restaurante, consideravelmente cheio, como estou sempre atenta, vi chegar um homem suspeito. Nunca o perdi de vista, embora tenha sido totalmente discreta. O homem passa por uma série de pessoas, contorna mesas e chega ao meu lugar que era o mais inacessível e faz um discurso sobre "a miséria" olhando unicamente para mim. E sai.

Depois, a caminho de casa, entrei no autocarro e sinto alguém que me pressiona. Vejo uma mulher que me olha e diz:

- C'est à cause de Doris Leuthard? Vous pouvez lui dire que j'ai pas changé.

 E toca de me dar umas palmadas bem fortes num braço que graças a Deus estava bem enchouriçado quase preparado para treinar cães polícia.

 Limitei-me a olhar para ela esperançada que as palmadas não se generalizassem...

 Teria sido muito aborrecido ter que reagir.

 Gostava muito de saber que significado tudo isto tem, já que me acontece com considerável frequência.


  Mais uma vez, Deus estava ao meu lado e respondeu por mim.
        Aqueles que ainda não encontraram a verdadeira riqueza, ou seja, a alegria radiosa do SER e a paz profunda e inabalável que a acompanha, não passam de mendigos, mesmo que sejam muito ricos no plano material. Viram-se para o exterior para recolher umas quantas migalhas de prazer e de satisfação para se sentirem  amados e seguros, quando afinal o que os habita é um tesouro que não só substitui tudo o resto como é, acima de tudo, infinitamente mais grandioso do que qualquer outra coisa que o mundo lhe possa oferecer.
    O termo iluminação evoca a ideia de um preenchimento sobrehumano e o ego gosta de se manter lá. Mas a iluminação é tão simplesmente o seu estado natural, a sensação de sermos apenas UM com o SER. É um estado de fusão com uma qualquer coisa desmesurada e indestructível. Qualquer coisa que, quase paradoxalmente, é essencialmente você, mas bastante mais vasto do que você. A iluminação é encontrar a sua verdadeira natureza para além de qualquer nome e forma. A incapacidade para sentir esta fusão, faz nascer a ilusão de divisão, a divisão consigo próprio e com o mundo envolvente. É por isso que se sente, conscientemente ou não, como um fragmento isolado. O medo aparece e o conflito torna-se a norma quer  interior quer no exteriormente.

 Gautma Bouddha  diz que a iluminação é o fim do sofrimento.

 Mas o que resta quando não há mais sofrimento?

 O silêncio de Bouddha subentende que cabe a si descobri-lo.

 

Eckhart Tolle

quarta-feira, novembro 24, 2010

Queen - A Winter's Tale



Faz hoje 19 anos que morreu Fred Mercury! Foi em 1991: impressionante!!!

Observe-se Montreux - a eleita para a sua despedida...

Am I dreaming? It's blissed!!!
     Eu falo da profunda transformação da consciência humana não como uma possibilidade num futuro longínquo, mas como qualquer coisa disponível desde este instante, pouco importando o que cada um de nós é e onde se encontra. Mostrar-lhe-ei como se libertar da escravidão da mente e como aceder à iluminação...e como mantê-la no quotidiano. Dirigo-me sobretudo ao sábio que existe atrás do pensador, ao eu profundo que reconhece imediatamente a verdade espiritual e vibra com ela. Quando há qualquer coisa que nos diz:

- Sim, eu sei que isto é verdade!



Eckhart Tolle


       As voltas que a vida pode dar...

      Um japonês que um dia disse ao filho para emigrar para os EUA ao encontro do sonho americano viu-o morrer no Worl Trade Center. Culpabilizando-se pelo sucedido, resolveu ir ao Afeganistão  encontrar-se com Ben Laden. Embora nunca se tivessem encontrado, o japonês apaixonou-se pelo Afeganistão e pretende levar para o Japão os jovens inteligentes que odeiam a América, pois considera que são estes os Ben Laden de amanhã. Acredita que se eles estudarem, o ódio extinguir-se-á. Embora a educação não seja uma prioridade num país onde há fome e os cuidados de saúde escasseiam, o japonês tem conseguido atrair a atenção, sendo já conhecido como o mágico de Kabul. A sua magia faz sorrir e brilhar os olhos de muitos.

 Trouxe do seu país várias "cerisier du Japon" e plantou-as em Kabul.


        Tudo em nome do filho. 

terça-feira, novembro 23, 2010

       A primeira vez que observei os moradores dos prédios irem lavar a roupa à cave onde se encontravam uma ou várias máquinas de lavar foi em 1993, em Salzburg. O usual era ver-se cada pessoa com a sua própria máquina de lavar. Ora, hoje em dia encontro-me nessa situação, aquela de ter que ir à cave. Cada morador tem direito a um dia para a roupa ( lavar e secar) e a chave da lavandaria vai passando de caixa de correio em caixa do correio.
       Continuo sem perceber porque é que continua a haver gente que acha que a vida dos outros é diferente da deles no que as estas coisas comezinhas diz respeito e lidam com a chave como se fossem detentores da mesma. Pior que isso é quando se tiram ilacções da semana anterior, como por exemplo, considerar que se a pessoa começou a lavar a roupa às 13h, isso significa que nunca a irá lavar entre as 08h00 e as 13h00, como se cada um não pudesse gerir as 24horas como bem entendesse.

       Quem não reconheça estes especímenes, atire a primeira pedra!

       Ora, as regras são bem claras: a chave fica disponível a partir das 08h00 do próprio dia até às 08h00 do dia seguinte, ou seja, precisamente 24horas.

        Hoje, desço às 12h30 para fazer a minha roupinha com um saco cheio, o pó e as moedinhas que fazem andar a máquina quando na caixa do correio encontro em vez da chave, um bilhete:

        RamRamRam, hoje, entrego-lhe a chave às 12h, por favor bata-me à porta, RamRamRam.

        Adoptei uma atitude Zen, daquelas que nos transformam naquilo que, na altura, não queremos ser, mas que na prática (depois de tudo se haver medido em centésimos de segundo) é aquela que contribui para que não percamos nem o dobro do tempo nem o dobro da energia, em suma aquela que, no momento, é a mais indicada utilizar.

        Voltei a subir e toquei uma vez à campainha: quanto baste!

        A senhora abre a porta de casa e desce. De seguida, abre a porta da lavandaria, tira a roupa dela que ainda se encontrava nas máquinas e, apesar de tudo o que acabara de se passar, e de me ver com UM SACO DE ROUPA ENORME e com o PÓ NUMA CAIXA TRANSPARENTE na mão em frente à porta preparada para entrar, esta resolve fechar a porta à chave e entregar-me a chave em mão como se me tivesse encontrado algures distante dali...

       Ainda Zen, respondi-lhe UMA EVIDÊNCIA:

      - Vou fazer a máquina agora.

      Resposta da senhora:

     - Ah, vai...?

   
Na Rússia, um título nacional vale entre 30 a 50 euros - disse uma nadadora russa.

Assumo plenamente o anacronismo que se segue:

segunda-feira, novembro 22, 2010

      Eu chamo a atenção para aquilo que é falso em si. Este reconhecimento é indispensável, pois enquanto não conseguir reconhecer o falso eu como não sendo você próprio, não pode haver uma transformação durável e estará sempre condenado a voltar a essa ilusão e a encontrar o sofrimento de uma forma ou de outra.. Ao longo deste livro, vou fazê-lo ver como não deve tornar aquilo que é falso em si no seu num eu e consequentemente num problema, pois é desta forma que falso eu se perpetua.

Echkart Tolle

CocoRosie - Beautiful boyz

sexta-feira, novembro 19, 2010

Renato Carosone - Tu Vu Fa L' Americano

 "O passado não me é de grande utilidade e raramente penso nele"- escreve Eckhart Tolle para explicar que até aos 30 anos viveu num estado de contínua ansiedade e depressão. Hoje, tem a impressão de falar de uma vida passada ou da vida de uma qualquer outra pessoa. Numa noite acordou com uma sensação de terror absoluto. O que mais o repugnava era a sua própria existência. Para quê continuar a viver tão miserável fardo? Para quê prosseguir essa luta? Sentia um profundo desejo de aniquilação, um profundo desejo de deixar de existir...

 E ao dizer:

- "Eu não posso mais viver comigo próprio" - concluiu que se tratava de um pensamento estranho e questionou-se:

 - Eu sou apenas um ou dois? Se não consigo viver comigo, é porque certamente há dois eus. O "je" e o "moi" com o qual o "je" não consegue viver. Se calhar apenas um é real - pensou ele.

"Um dia, senti-me  aspirado pelo vazio e um medo intenso fez todo o meu corpo tremer. Deixei-me cair nesse vazio e não me lembro do que se passou a seguir..."

 Eckhart calcula que a intensa opressão causada pelo sofrimento forçou a sua consciência a separar-se do "moi" infeliz, imerso num medo profundo que afinal não passava de uma ficção. O falso "moi" desapareceu como desaparece o ar de um balão quando largamos a sua abertura após o havermos enchido. E o que ficou foi a verdadeira natureza, o eterno "eu sou", a consciência no seu estado virgem.

E as pessoas todas disseram-lhe:

- Queremos atingir esse mesmo estado. Pode dizer-nos como fazer?

E Eckhart respondeu-lhes:

- Mas todos estão já nesse estado! Não o sentem porque a mente faz muito barulho...



 In Le Pouvoir du Moment Présent
Le plus grand des gourous: La vie!

 



Eckhart Tolle

Mr. Sandman - The Chordettes

Agradecimentos a MR KOTA e à menina Figueirinha

quinta-feira, novembro 18, 2010



           Como umas letras num monte podem chamar tanta gente...não deixando, contudo, de ser emocionante!!!

sábado, novembro 13, 2010

 Temos de nos

  tornar  na mudança

  que

 queremos

 

 ver.

(Gandhi)
 Aung San Suu Kyi: LIVRE!!!
Como estabelecer ligação com o SER...?

 

      O SER constitui a essência invisível e indestrutível mais profunda. Por outras palavras, o ser é-nos acessível de imediato e representa o nosso eu mais profundo, a nossa verdadeira natureza. Mas não vale  a pena tentar compreendê-lo com a mente, pelo contrário, apercebemo-nos dele quando a mente se cala. É quando a nossa atenção se encontra totalmente e intensamente no momento presente que o podemos sentir. Mas mentalmente nunca o poderemos compreender. Encontrar esta presença do Ser e mantê-lo neste estado de " sensação de realização", é isso a iluminação.

In Le Pouvoir du moment present

              (Eckart Tolle)

quinta-feira, novembro 11, 2010

     
        É possível viver sem sofrimento, sem anxiedade e sem nevrose. Mas para conseguir esse estado de iluminação temos que compreender que somos nós mesmos os criadores do nosso próprio sofrimento.. Que é a nossa mente e não os outros que está na origem dos nossos problemas.

         É a nossa mente com o os seus pensamentos (quase contínuos)
  que se preocupa com o passado e que se inquieta com o futuro.

           E nós cometemos o grave erro de nos identificarmos com ela, pensando que nós somos a nossa mente - que ela nos representa, quando afinal,


 nós somos, de facto, seres bem mais Grandiosos.

Eckhart Tolle in  Le Pouvoir du Moment Présent

terça-feira, novembro 09, 2010



Se há espectáculos que nos elevam, um deles é a observação da movimentação de uma baleia em alto mar.
Chaque instant de ma vie est un miracle.



Marc Allen
Hoje, foi o guichet errado...

Santos Deus! É preciso uma paciência para a estupidez alheia!!!

- Queria levantar 50 euros, se faz favor.

 Com o ar e o tom mais imbecil que se possa imaginar, a empregada resolveu dar-se ao trabalho de "comunicar ":

- 50 Quêeeeee?

 Há alturas em que uma boa imitação põe as pessoas desta estirpe no lugar, então, tão fiel quanto possível ao tom e ao ar, respondi-lhe:

- Euuuróoos!...

domingo, novembro 07, 2010



             Quand j'aime une fois, j'aime pour toujours!


                                (title d'une chanson)

LOUIS PRIMA & KEELY SMITH "I've Got You Under My Skin" on The Ed Sulliva...

   

        O casal pode reivindicar 48 anos de casamento, dezasseis gravidezes, 13 filhos e 7500 dias de amor e incompreensão recíprocos.

        Faz, hoje, 100 anos que Léon Tolstoi morreu, depois de ter fugido da mulher a qual

    ele já não suportava mais.

        Ela segui-lo-á durante nove anos, até vir a encontrá-lo já em agonia, às portas da morte. Consta que ele já não a reconheceu.

    Antes de morrer, Tolstoi, terá murmurado ao ouvido do seu filho mais velho:

   - Amo a Verdade!

Quando nos dizem não, não é preciso ter medo, é preciso recomeçar.




(Rachida Dati)

sábado, novembro 06, 2010

     A saúde pode fazer milagres! Só ela permite fazer uma amizade de 60 anos!

     Ele tem 86 e ela 82! Charles Aznavour e Annie Cordy são amigos há 60 anos! Estão óptimos!

     E quando lhes perguntaram se nada tinha mudado durante estes 60 anos de amizade, eles responderam:

  - Sim, hoje, ainda nos amamos mais!

      

sexta-feira, novembro 05, 2010

        A diferença que as pessoas fazem umas das outras e o que isso implica no atraso de vida, ou não, neste caso, à distância de um guichet: de um lado, uma empregada a contra-gosto e cujo comportamento não me apetece perder tempo a descrever, do outro, uma abençoada "empregada" dos correios, eu diria antes, abençoada amiga que entende tudo o que eu digo que contorna todas as dificuldades que adianta o que calcula que eu vá esquecer e que fá-lo acompanhada de um sentido de humor irreverente.
       Um trabalho acima da perfeição!!!